Da Redação Vitrine
Por Elvio Marques

“Não podemos restringir a greve apenas à paralisação das atividades, mas sim compreendê-la como um movimento de luta pela educação no Brasil”, afirma Maiquel Krutzmann, vice-presidente do Diretório Central Estudantes da Universidade Federal do Tocantins – DCE/UFT, ao falar sobre a greve dos professores e apoio dos acadêmicos na paralisação. Na tarde desta terça-feira, 29, o Diretório organiza uma plenária no Bloco III da Universidade sobre a greve dos docentes.

Segundo Mike, a plenária tem a finalidade de apresentar aos acadêmicos alguns informes do Comando de Greve e organizar um Grupo de Trabalho Acadêmico para acompanhar o Comando de Greve, atendendo às demandas dos estudantes. “Queremos ouvir dos nossos colegas estudantes e dos representantes dos Centros Acadêmicos as suas manifestações. Precisamos unificar nossa postura para que as demandas dos estudantes da UFT tomem visibilidade e também sejam atendidas”, complementa.

A paralisação dos docentes da UFT foi deliberada desde sexta-feira, 25. E nessa segunda, 28, as aulas se encontraram paralisadas. A greve dos docentes acontece em quase todas as instituições federais de ensino superior do Brasil.

È notável que muitos acadêmicos apoiam tais manifestações através de redes sociais, mobilizações juntos aos professores, como aconteceu hoje pela manhã na UFT. No entanto, muitos ainda estão distantes de tal mobilização. Segundo Mike, a realização dessa plenária hoje é para que se possa perceber de fato as manifestações dos acadêmicos. “Além de pontuarmos nossas ações daqui em diante face à greve e considerando o fato de que o calendário acadêmico ainda não ter sido suspenso”, afirma. 

“A motivação para participar ou não desse movimento deve partir de cada acadêmico consciente de sua responsabilidade Ao que nos parece, no momento, a grande maioria tem declarado apoio à greve, agora precisamos formalizar isso para além das redes sociais”, conclui o vice-presidente do DCE, Mike Krutzmann.