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Basquete feminino termina em sexto nos Jogos Olímpicos da Juventude

O basquete brasileiro despediu-se, nesta segunda-feira, dia 23, dos Jogos Olímpicos da Juventude Cingapura 2010 com uma derrota para o Japão por 32 a 29 na prorrogação.

Assim, a equipe feminina, comandada pelo treinador Guilherme Vos, termina a competição na sexta colocação. A classificação final do Brasil foi definida em jogos equilibrados contra seleções fortes e que estiveram no último Mundial juvenil. A campanha brasileira na competição foi de quatro vitórias (República Tcheca, Tailândia, Mali e Coreia do Sul) e três derrotas (China, Austrália e Japão). A medalha de ouro do basquete feminino ficou com a China, que derrotou a Austrália na final. O bronze ficou com os Estados Unidos.

Na partida contra o Japão, o destaque foi a garra demonstrada pelas quatro jogadoras do elenco, sinal do comprometimento pelo melhor resultado. O Brasil esteve na liderança do placar durante boa parte do jogo, mas faltando um minuto relaxou e permitiu ao Japão encostar no placar. Faltando 7 segundos, o Japão virou o jogo. No último lance da partida, um lindo arremesso de três pontos de Érika empatou a partida em 27 e levou o confronto para a prorrogação. O Japão foi mais eficiente no período decisivo, dando números finais à partida, 32 a 29.

A cestinha da partida foi a brasileira Joice Coelho, com 14 pontos. "A colocação não foi a esperada, mas atitude e a importância de estar entre as seis melhores do mundo serviram para elevar a auto-estima das atletas e resgatar uma geração que ficou de fora do Campeonato Mundial. Tivemos nossas chances de vencer, não só esse como o jogo contra a Austrália, mas vimos que não estamos longe das melhores", avaliou Guilherme.

A inclusão do Basquete 3x3 no programa esportivo dos Jogos Olímpicos da Juventude foi um dos pontos altos do evento. A modalidade recria o ambiente do basquete de rua, com música e um ambiente especial em torno do jogo. Um show. "Acredito que as jogadoras levarão uma boa experiência deste novo estilo de jogo quando voltarem a atuar no basquete convencional de cinco atletas. A velocidade e a intensidade do ritmo de jogo são elementos que podem beneficiá-las no futuro. Além disso, foi uma experiência grande atuar contra os melhores do mundo. Espero que o basquete 3x3 possa continuar nos próximos Jogos Olímpicos", opinou o treinador brasileiro, que ainda ressaltou a importância do basquete brasileiro estar sempre participando de competições e intercâmbios internacionais para desenvolver as categorias de base, algo que a Confederação Brasileira de Basquete já vem realizando.

No Basquete 3x3, as jogadoras utilizam apenas a metade da quadra convencional. São três atletas titulares e um no banco para substituição. O jogo é dividido em dois períodos de cinco minutos. O time vencedor é o que somar 33 pontos, independente do tempo, ou aquele que tiver o maior placar ao término da partida.

Fonte: COB
 

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