O currículo vai desaparecer?


Deixe seu LinkedIn e Facebook sempre atualizados. Em breve, redes sociais como essas podem ser as únicas portas de entrada para um novo emprego (ou para manter o seu atual).

O Brasil lidera essa tendência e é o país que mais acredita que o currículo será substituído pelas redes sociais.

Um levantamento feito pela empresa de recrutamento Robert Half mostrou que 34% dos entrevistados brasileiros apontam ser muito provável essa troca. Apesar de liderar a aposta em relação a outros países, a maioria dos brasileiros (42%) ainda acredita ser pouco provável a mudança. A Holanda aparece na sequência: três em cada dez executivos acreditam na tendência e 50% acham pouco provável. Foram entrevistados 1.876 diretores de RH, em 16 países.

O Brasil, contudo, não é o país que mais acredita na eficiência das redes sociais como ferramentas de recrutamento – apenas 54% dos brasileiros consideram o LinkedIn e Facebook eficazes para selecionar candidatos. A liderança fica por conta da China (64%) e Cingapura (56%).

Por aqui, até o momento, as redes sociais têm como principal utilidade a verificação de referências de potenciais candidatos. A comunicação com os profissionais é o segundo motivo pelo qual os recrutadores utilizam essas redes. A seleção fica em terceiro lugar. Na média global, a principal utilidade apontada é a seleção e comunicação com os candidatos.

Facebook

A rede social de Mark Zuckerberg já está aproveitando a possível mudança para facilitar a comunicação entre empresas e profissionais. Ela deve lançar o “Facebook Jobs”, uma ferramenta que irá agregar vagas de emprego postadas por terceiros, como consultorias e empresas. O agregador criará um banco de dados em que será possível pesquisar oportunidades de trabalho, de acordo com o “The Wall Street Journal”.

TOP 5 – Muito provável que os CVs tradicionais sejam substituídos por perfis nas redes sociais*

1º) Brasil 34%
2º) Holanda 30%
3º) Chile 29%
4º) Itália 16%
5º) Suíça/Luxemburgo 14%
* % de executivos que consideram muito provável a substituição no futuro dos CVs tradicionais por perfis nas redes sociais

Fonte:Portal Época Negócios

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