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No Brasil o debate sobre Educação Domiciliar avança

 

Nos Estados Unidos, a educação domiciliar é aceita em vários estados. Em 2007, 1,5 milhão de crianças estudava assim.

No Brasil, um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pretende liberar esse tipo de aprendizado, mas as crianças teriam que passar por exames periódicos.

Para a pedagoga da PUC de São Paulo Maria Stela Graciani, quem não tem convívio escolar deixa de interagir. “Ela perde a essência da convivência comunitária”, explica.

Para o promotor da infância e juventude de Belo Horizonte Celso Penna Fernandes Júnior, esses pais desrespeitam o Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que eles devem matricular os filhos na rede regular de ensino.
Já os pais se apoiam num artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz que eles têm prioridade na escolha do aprendizado.

“A Declaração Universal dos Direitos do Homem não é incompatível com a lei brasileira e nem poderia ser. O que eu acho que ela não quer que aconteça é que o estado resolva estabelecer um único tipo de educação para toda a sociedade”, diz o promotor.


 

 

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