Graduação

Mais R$ 2 bilhões para as universidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu no Palácio do Planalto, os 53 reitores das Universidades Federais que aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Para executar o Reuni, o governo federal vai investir, até 2012, R$ 2 bilhões para que as instituições promovam melhorias de infra-estrutura, abram cursos e novas vagas, promovam o acesso e a permanência dos alunos e a qualidade do ensino.
Integrante do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 24 de abril de 2007, o Reuni efetiva a segunda etapa da expansão das universidades públicas. O primeiro momento da expansão foi marcado pela criação de dez novas universidades federais e a abertura de 61 campi em todas as regiões do país. Agora, as 53 instituições, que representam 100% das universidades federais, terão recursos para qualificar suas atividades. O primeiro repasse do programa, R$ 250 milhões, ocorreu em dezembro de 2007.
Para receber os recursos nos próximos cinco anos, além de especificar nos planos de trabalho o que cada universidade vai fazer, elas precisam assumir dois compromissos: elevar para 90% a taxa de estudantes concluintes nos cursos presenciais de graduação e aumentar para 18 o número de alunos por professor. Hoje essa relação é de 12 estudantes por professor.
Dentro do Reuni, as universidades precisam alcançar pelo menos cinco objetivos: aumentar o número de vagas, ampliar ou abrir cursos noturnos, reduzir o custo por aluno, flexibilizar os currículos e combater a evasão escolar.
Cursos noturnos — Os investimentos do programa de reestruturação e expansão estão direcionados para atender um conjunto de ações onde se destacam o aumento de cursos e de vagas, ampliação da oferta de cursos noturnos e formação de professores para a educação básica. O Reuni prevê, por exemplo, elevar o número de cursos de graduação presenciais de 2.570 existentes em 2008, para 3.601, em 2012. Com mais cursos, as vagas também crescerão de 149.042, em 2008, para 227.260, em 2012.
O programa caminha também na solução de problemas que hoje impedem o acesso à universidade pública de pessoas que trabalham durante o dia. Para resolver essa questão, as instituições precisam se comprometer com a ampliação de cursos e de vagas no turno da noite. A meta do governo federal é elevar os 725 cursos noturnos atuais para 1.299, em 2012; e as vagas nesses cursos devem subir de 38.711, em 2008, para 79.215, em 2012.
A questão das licenciaturas para formação de professores da educação básica, onde faltam 246 mil docentes, é outro ponto do compromisso das universidades. Hoje, as instituições federais oferecem 931 cursos de licenciaturas. Em 2012, eles devem atingir 1.198. As vagas também devem subir de 49.551, em 2008, para 71.191, em 2012.

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