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Palmas é o primeiro aeroporto do Brasil a receber o Sistema ELO




O ELO é um sistema de conectores climatizados projetado para fazer a interligação ao nível do solo entre salas de embarque e desembarque e aeronaves, permitindo que os passageiros, inclusive os deficientes ou com mobilidade reduzida, transitem ao mesmo tempo, com conforto, segurança e acessibilidade, ao entrar ou sair dos aviões.

A tecnologia é adequada a aeronaves como o Boeing 737-800 e o Airbus 320, comumente utilizadas pelas companhias aéreas brasileiras, nos quais a porta de desembarque fica a uma distância de 2,5 metros a 3,5 metros do solo. Além da escada, há um elevador para cadeirantes com capacidade de até 225 quilos. A tecnologia é totalmente nacional e foi desenvolvida pelas equipes técnicas da Infraero, em conjunto com a empresa gaúcha Ortobras, especializada em produtos de acessibilidade.

Palmas é o primeiro aeroporto do Brasil a receber o Sistema ELO.


Diferenciais do ELO no embarque e desembarque
O ELO é uma solução que enfatiza a versatilidade, uma vez que os conectores podem ser adaptados às diferentes realidades dos aeroportos. Como as estruturas são móveis e de instalação rápida, elas permitem que os módulos sejam fixados entre si e posicionados de acordo com a configuração da área destinada à circulação e ao estacionamento de aviões em cada aeroporto.


Além da ligação direta entre o terminal de passageiros e a aeronave, foi desenvolvida uma solução para atender ao embarque remoto (sem a ponte de embarque). Nessa variação, uma versão em forma de L será instalada no pátio, o ônibus para na extremidade do conector e passageiro embarca ou desembarca da aeronave.
O projeto ELO ganhou o Prêmio de Inovação Tecnológica da TranspoQuip, a maior feira de infraestrutura para estradas, ferrovias, portos e aeroportos da América Latina, realizada dezembro de 2013, em São Paulo.


O ELO em outros aeroportos
O planejamento da Infraero estima que o sistema seja implantado em outros aeroportos da Rede, como Porto Alegre (RS), Foz do Iguaçu (PR) e João Pessoa (PB). Até 2015, a meta é que ao menos 30 terminais administrados pela empresa sejam contemplados com a estrutura.

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