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Curso de braille está com inscrições abertas para comunidade

 
Shara Rezende /ATN

Os interessados em participar de um curso de braille têm até esta terça-feira, 27, para se inscrever junto à Diretoria de Educação Indígena e Diversidade da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (Seduc). Educadores e comunidade podem participar da capacitação gratuita. As inscrições devem ser feitas na sede da Diretoria, em Palmas, das 12h30 até 18h30.

“O objetivo do curso é proporcionar real atuação dos professores diretamente com os alunos com deficiência visual que estão nas escolas, os professores têm que estar aptos na escrita braile. O curso também é voltado para as pessoas da comunidade que tem cegueira, como também para as que não tem deficiência visual”, destaca a professora de braile Oneide Teixeira Rodrigues.


Durante o curso, alunos vão aprender a utilizar o sistema Braille Foto: Lia Mara
 

O curso ofertado pelo governo do Estado terá carga horária de 120 horas e está previsto para começar dia dois de setembro. Para se inscrever, o interessado deve procurar a sede da Diretoria (Anexo II da Seduc, Quadra 103 Norte, Avenida JK, Lote 145, Centro) portando cópias do RG e do CPF. Serão formadas duas turmas com 25 alunos cada; e as aulas serão realizadas segundas e terças-feiras, das 14h30 às 17h30, e das 19 às 21h30.

Sobre o Braille
O Sistema Braille, utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, foi inventado na França por Louis Braille, um jovem cego, reconhecendo-se o ano de 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e a integração dos deficientes visuais na sociedade.

O Sistema Braille, utilizando seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas, possibilita a formação de 63 símbolos diferentes que são empregados em textos literários nos diversos idiomas, como também nas simbologias matemática e científica, em geral, na música e, recentemente, na Informática.

O Brasil conhece o sistema desde 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, fundado por Dom Pedro II e chamado na época, de Instituto dos Meninos Cegos. O instituto já tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual.


Agência Tocantinense de Notícias
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