Centro Oeste

Goiás aguarda diagnóstico para definir novos concursos

Do Goiás agora

O Governo do Estado de Goiás deve definir, em breve, novas vagas para serem preenchidas por meio de concurso público – embora não haja ainda nenhuma determinação referente ao quantitativo de vagas ou  quais órgãos serão contemplados. A informação é da assessora técnica da secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), Liliane Morais Batista de Sá, que também integra uma Comissão Especial (criada pela portaria 002/2012 da Segplan) cujo objetivo é elaborar um diagnóstico da necessidade de novos concursos para o Estado nos anos de 2012 e 2013.

“Esta comissão, da qual eu faço parte, está estudando – em conjunto com todos os órgãos – a necessidade de concursos públicos no Estado. Esse estudo vai originar uma proposta que será encaminhada ao secretário de Gestão de Planejamento e posteriormente ao governador, para ser aprovada”, explica Liliane, ao deixar claro que qualquer anúncio de número de vagas que surja fora deste processo é precipitado.

Segundo a portaria que determinou a criação da comissão especial, os trabalhos do grupo deverão ser concluídos até o próximo dia 27. Para entregar a proposta no prazo estipulado, a técnica da Segplan informa que o grupo de trabalho – que além da Segplan, integra ainda servidores da Controladoria e da Secretaria da Fazenda – vai se reunir todos os dias. “Desde o dia 5 de janeiro estamos nos reunindo todos os dias para dar conta das várias atribuições. De segunda a sexta-feira estaremos nos reunindo para executar as tarefas, além das diligências que faremos aos órgãos, ao superintendente de Planejamento de Gestão e Finanças e aos gerentes de Recursos Humanos dos órgãos, com quem vamos buscar dados para subsidiar essa proposta. Nesta elaboração, vamos considerar ainda os dados referentes àqueles servidores que devem se aposentar nos próximos cinco ou dez anos”, detalha.

Para Liliane, a existência desta comissão vem para dar seriedade e segurança jurídica, tanto ao Estado, quanto aos candidatos, que forem participar dos futuros certames elaborados na atual gestão. “Além de dar seriedade, o governo quer fazer as ações com planejamento. Hoje existem demandas de todos os órgãos. O trabalho da comissão é analisar, realmente, a necessidade. Inclusive do ponto de vista da produtividade dos servidores. Será que é necessário, neste momento, alguns concursos, ou um trabalho voltado para o incremento da produtividade? Sem esse diagnóstico, de repente nós inchamos a máquina do Estado, com muitas pessoas, mas com pouca produtividade”, pontua.

A nova metodologia de definição dos concursos públicos em Goiás deve permitir ainda um correto dimensionamento das vagas a serem preenchidas, minimizando o quantitativo de cadastros de reserva e, por conseguinte, a expectativa indefinida por parte dos que forem aprovados nesta situação. “Com a decisão do STF, nós temos que ter muita seriedade na definição do quantitativo de vagas para que as pessoas sejam chamadas num prazo hábil. Não há intenção de fazer concursos com grande número de cadastro de reserva, apenas para criar uma expectativa nas pessoas”, destaca.

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